Foi vocêêêêêêêêê!!!

Como é fácil julgar os outros não é? Basta abrirmos a boca sem um discernimento prévio, para soltar ao mundo um ato de condenação para com o próximo; às vezes nem sabemos a verdade e nem apuramos os fatos metodicamente, porém, só precisa alguém falar que uma pessoa fez ou sofreu algo, que a notícia fica mais conhecida do que uma garrafa de coca-cola.

Percebam que quando ligamos à televisão ou lemos um jornal, não precisa ficar muito tempo observando para que apareça um julgamento ou condenação de alguém. Parece que os meios de comunicação estão desviando o caminho da interpretação e sabedoria do tratar dos fatos, para uma cultura de espetáculo onde o sensacionalismo e o apontar de dedos são frutos de audiência e dinheiro para a emissora; e nós somos reflexo deste pensar.

Quantas vezes, sem nem pensar, apedrejamos uma pessoa só em saber que ela fez algo que achamos ruim ou condenável? “Não matarás”, essas simples palavras refletem um entendimento além do que pensamos. Nossa superficialidade nos coloca na falta de um aprofundamento sobre os sentidos da vida e nas várias possibilidades de interpretações que pode ocorrer, principalmente quando vindas de um magnífico livro chamado Bíblia.

Se um dia você tirou da sua existência alguém que lhe fez mal ou que acha que não faz parte de seu convívio social, você matou esta pessoa. Sim, um dos conceitos de matar, segundo o dicionário, é fazer desaparecer, e se nos restringimos só a ação física perdemos o sentido real da vida, o amor em plenitude e total, fora do concreto do nosso existir. Não esqueçam que no mesmo ato de condenar somos condenados.

Caríssimos, tenham dentro de si uma forma maior de entender aquilo que vos rodeiam; tentem construir bases sólidas de sabedoria em suas vidas; não se corrompam pela superficialidade dos fatos; investiguem suas atitudes e façam a perícia de seus corações. No mais termino com simples e reflexivas palavras que dizem: “atire a primeira pedra aquele que nunca pecou”

A paz!